Quantas brechas e portas energéticas somos capazes de abrir até percebermos que precisamos de ajuda?
Às vezes poucas, às vezes muitas.
Esse relato não tem a intenção de assustar ninguém... talvez quem não esteja familiarizado com questões energéticas vai ficar surpreso. Mas para quem lida com isso sempre, sabe que é algo que pode acontecer com qualquer um... e muitas vezes nem sabemos como foi que começou.
Nesses últimos dias fiz 2 atendimentos de Reiki. No 1 atendimento, a pessoa me relatou que estava sentindo uma grande baixa de energia, um cansaço que não se justificava pela rotina, estava se sentindo drenada e sem forças para fazer coisas básicas.
Após a nossa conversa, fomos para o Reiki - à distância mesmo, cada uma em sua casa -. Já no começo da sessão sinto a cabeça bem pensada, como se estivesse cheia, desorganizada, mas não havia um tema específico que estivesse ocupando os pensamentos. Apenas cheia.
Antes que eu pudesse organizar o mental, senti um imenso desconforto no estômago e intestino. Sinto-os primeiro no meu próprio corpo e depois levo a minha mente para olhar e investigar o campo da pessoa.
A imagem mental que se forma é de como se ela estivesse num deserto, bem machucada, desidratada e com feridas enormes na barriga… haviam alguns pássaros grandes por perto que, volta e meia, vinham bicar suas feridas. Ficou bem claro a questão do vampirismo energético acontecendo ali.
Projetei, em seguida, se a pessoa sendo levada para uma maca de tratamento e o restante da equipe chegando para auxiliá-la, colocando medicamentos e emplastros nas feridas.
Enquanto isso, volto para a região da cabeça, o mental. Sinto muitos pensamentos de comparação, e a cena do "feed do instagram rolando" aparece na minha mente. Junto com os pensamentos de comparação aparecem julgamentos, inveja, inseguranças, dores pela falta, sensação de se sentir perdida…
O que acontece é que esses pensamentos não são genuínos da pessoa, eles são um reflexo do vampirismo que estava acontecendo. Talvez se conectem com feridas pequenas existentes, mas não necessariamente refletem como de fato a pessoa se sente.
Quando abrimos uma brecha energética como essa (consciente ou inconscientemente), além do cansaço, perdemos o controle dos nossos pensamentos e o nosso mental passa a ceder para qualquer tipo de sugestão… podendo ser sutis ou não tão sutis assim.
Trabalho para desconectar esse mental, fortificá-lo um pouco e volto para a área que estava sendo tratada. Vejo o corpo um pouco mais fortalecido e percebo que agora é preciso silenciamento e descanso. Inicialmente, a pessoa havia me procurado para uma sessão de limpeza energética, mas, como sempre falo, o melhor mesmo é começar pelo Reiki. Dentro do Reiki eu consigo fazer essa avaliação do campo e ver qual pode ser o próximo passo. Nesse caso, fazer a limpeza energética sem cuidar do corpo energético não faria tanto efeito… e nem recomendaria fazê-la após essa sessão.
Quando finalizei o reiki, passei o feedback e trouxe clareza para o processo da pessoa. Ela pôde observar e confirmar o que estava acontecendo. Decidimos que ela se observaria nos próximos dias e depois me contaria como estava se sentindo, para então decidirmos se, em seguida, faríamos mais um reiki ou a sessão de limpeza.
Nos dias seguintes, recebi mensagens dizendo que a ela estava se sentindo melhor, mais energizada… mas dois dias depois ela mesma decidiu que, antes da limpeza, gostaria de fazer mais um reiki.
Vamos para a sessão 02!
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Iniciei a segunda sessão já com o Reiki
Assim que conectei e entrei no campo, senti fortes desconfortos no meu estômago.
Quando levei minha mente para ver o que estava acontecendo ali, é como se eu como se o plexo solar (chakra que fica próximo ao estômago) parecesse um buraco que se assemelhava a um ralo. Talvez como uma pia e um rolo. Sendo a pia um buraco.
Nesse buraco havia um enorme bolo de cabelos em forma de guirlanda - como se ficasse com um buraco no meio. O bolo era enorme. Não entendi o que aquilo significava..
Comecei a perguntar ao próprio corpo da pessoa como aquilo aconteceu.
Então, uma imagem de uma água mais suja aparecia escorrendo naquele ralo e onde os cabelos haviam formado a guirlanda havia um filtro que parava os cabelos. Eu sei (e a espiritualidade também sabe que eu sei, por isso as figuras de linguagem aparecem de uma forma que eu entenda) que as águas representam nossas emoções, então que muita coisa, muitas emoções e pensamentos estavam passando ali naquele corpo, naquele chakra, sem parar.
Bom, os movimentos astrológicos têm contribuído para essa grande revisão das nossas emoções, então o processo ali estava mesmo intenso. O cabelos representavam uma tentativa do chakra filtrar o que estava passando pela mente, somatizando no corpo, sendo recebido por aspectos externos e internos. Sentia como se a mente estivesse sem filtro e o plexo estava tentando conter um pouco da “sujeira da água que estava passando ali”.
Em certo momento, percebi que eu não conseguiria mexer no peso naquele bolo, como se estivesse pesado demais para que eu o erguesse e, quando eu perguntava se a própria pessoa seria capaz de tirá-lo dali, ela dizia que não também.
Bom, nos resta então deixar esse bolo mais leve… e como?
Levei-a para um deitar num riachinho bem rasinho e, assim que a água cobria aquele “ralo”, ele se enchia de água e a água permitia que o peso do bolo de cabelo ficasse mais leve. Consegui tirá-lo dali, mas o estômago me mostrou que precisará de tempo para recuperar esse desconforto.
Quando o foco saiu do estômago e eu olhei para o rosto da pessoa (que deveria estar relaxada curtindo a água passando pelo corpo no riacho), ela estava “se afogando”. A água entrava na boca, ela fechava os olhos com força e eu olhava sem entender e a perguntava porque aquilo estava acontecendo se ela só precisava erguer a cabeça um palmo para não se afogar.
Era como se ela não estivesse conseguindo ter controle sobre suas escolhas e sobre as águas. Nem sequer as águas mais rasas. Nesse caso, as águas eram as emoções. Ela estava rendida, entregue, sem condições de decidir ali o que a afogaria ou não…
Estendi a mão e a coloquei sentada. Expliquei sobre como ela precisava se fortalecer.
Tratei também outras áreas do corpo, como a mandíbula, que se apresentava dolorida e tensa, justamente por ficar ruminando os assuntos que a estavam afogando…
Enfim, nosso corpo físico, emocional e mental são tão complementares, simples e complexos ao mesmo tempo.
Expliquei tudo que havia visto para ela no feedback após o reiki. Conversamos sobre pensamentos e padrões mentais e ela relatou que tem, de fato, se sentido sem controle dos pensamentos… é como se a mente estivesse aceitando tudo que lhe é sugerido. Muitos desses pensamentos não vêm dela em si, mas de sugestões externas. Quando nosso campo não está fortalecido, o orai e vigiai não consegue dar conta.
Para além do trabalho energético feito dentro das sessões de Reiki - e outras -, meu objetivo é trazer consciência para os processos que as pessoas estão vivendo. Eu acredito muito, que, assim como no ensino, se não entendermos o que está se passando na nossa vida, não conseguimos concretizar o aprendizado. O aprendizado vem do entendimento do processo, das etapas… Sem consciência sobre si, sobre a sua história, não há mudança.
Espero que tenham gostado do relato e que, de alguma forma, ele te deixe mais atento/atenta às energias ao seu redor.
Um beijo no coração,
Kelly.
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